Como vencer as tentações na geração do rabo

O apóstolo Paulo escreveu:

“Rogo-vos pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.”

A natureza caída do ser humano está cheia de predação e oportunismo. Se não tivermos o domínio dos nossos próprios corpos poderemos acabar nos entregando à dissolução e caindo em muitos laços. Então perderemos o vigor espiritual, a alegria, a paz e a direção para viver.

Paulo disse também que por causa da imoralidade cada homem deve ter sua esposa e cada mulher o seu próprio marido.

Ele sabe que a pulsão latente que arde em desejo nos nossos corpos pode culminar na imoralidade. Por isso ele recomenda que o homem tenha a sua própria mulher com quem ele possa se satisfazer e vice e versa.

Em outras palavras Paulo também queria dizer que o excesso de relacionamentos casuais são capazes de provocar a dissolução do ser por uma série de motivos que levam à distorção do caráter e por causa de questões que envolvem o âmago da alma. Isso empedernece os sentidos e destrói as nossas afeições naturais.

Com exceção das minorias que nasceram com uma condição diferente, o homem é atraído pelo seu oposto e essa combinação faz parte de um propósito. Deus criou o homem para viver com uma só mulher, ou cada ser humano com um único parceiro. Esse é o padrão ideal e recomendado para quem deseja viver com a qualidade de vida que Cristo propõe.

Abraão, Davi e Salomão não são exemplos nesse quesito. A própria história contida nas escrituras nos ensina isso por causa de inúmeros problemas e destruições que a poligamia e a imoralidade causaram em suas vidas e na vida das pessoas que estavam em sua volta. Portanto se temos Cristo como alvo precisamos submeter a nossa vida ao seu senhorio. Precisamos resistir ao mal e aos desejos que não trazem solução para a nossa vida.

Quando eu entreguei a minha vida a Deus e decidi seguir pelo seu caminho eu estava determinado a fazer sua vontade. Então eu tive que aprender a renunciar os desejos imediatistas.

Eu me juntei com outros colegas que tinham o mesmo propósito e a gente passou a viver uma vida de jejuns, orações e busca. Nós vivíamos das alegrias espirituais, compartilhando as experiências da caminhada na fé. Saíamos do culto e íamos orar para buscar mais de Deus, para obter revelações celestiais e para sermos cheios do Espírito de Deus.

Foi um treinamento que me possibilitou vencer muitas coisas. Tudo isso me ensinou a resistir o imediato e me livrou de um monte de enrascadas. Porquê quando você é escravo dos seus desejos você perde a sua autonomia e o controle da sua vida. Mas quando as suas atitudes estão alinhadas com a prudência e com a razão você encontra um caminho de paz e estabilidade.

Mas como resistir a tanta oferta nessa geração exibicionista dos vídeos curtos e danças “ousadas”?

“A geração do rabo”

O primeiro passo é querer, porquê se você quer você consegue. Mas se você quer permanecer entregue aos seus próprios desejos não há nada que possa ser feito.

Se não tratarmos o reino de Deus como a prioridade de nossas vidas e como um tesouro de valor não teremos como despender esforços para lutar por ele.

Jesus contou a seguinte parábola:

“O reino dos céus é semelhante a um tesouro oculto no campo, o qual certo homem, tendo-o achado, escondeu. E, transbordante de alegria, vai, vende tudo o que tem e compra aquele campo

Ou seja, o reino dos céus vale mais do que tudo. Qualquer um que o encontrou deveria abrir mão de qualquer coisa para ter o privilégio de fazer parte dele. Por isso precisamos abrir mão daquilo que é necessário a fim de poder ter o que vale muito mais.

Com Moisés e a observância das leis tínhamos normas comportamentais que no fim das contas acabavam por tratar das questões do lado de fora, das questões “exteriores”. A lei apesar de primitiva ainda era o que de melhor se poderia ter naquele tempo de primitividade, que era o jardim de infância da consciência humana. Conquanto a lei também tenha sido dada para que ao observar o lado de fora as pessoas pudessem ponderar sobre o lado de dentro, a hipocrisia dos religiosos usava as próprias delimitações da lei para praticar o mal, ao invés de desenvolverem a consciência.

Paulo disse que o fim da lei é Cristo, ou seja a lei aponta para Cristo. Ela é como sombra do que haveria de vir. Deus queria que as pessoas viessem ao encontro de um caminho de consciência. Portanto de nada adiantou a lei para aqueles que a usaram para desenvolver um espírito antagônico ao Espírito de Cristo.

Quando Jesus veio ao mundo em sua manifestação histórica ele denunciou a hipocrisia dos religiosos que faziam isso.

A lei dizia “Não adulterarás” mas os judeus da Torá praticavam monogamias sucessivas para viverem o que na realidade era um estilo de vida adúltero, chancelados pelos cartórios rabínicos. Ou seja, eles se divorciavam de uma mulher por qualquer motivo insignificante para poderem estar sempre pegando outras mulheres diferentes, enquanto que a situação da mulher desquitada naquele tempo poderia leva-la à mendicância ou à prostituição.

Eles não cometiam um adultério sequer do lado de fora mas por dentro eram adúlteros, depravados, lascivos, cheios de vontade de pegar a mulher dos outros. Suas mentes estavam o dia inteiro concebendo as mais diversas orgias.

Nos tempos de Jesus perdurava a discussão entre duas escolas rabínicas com interpretações diferentes acerca dos motivos que permitiriam o divórcio, as quais o povo estava dividido. Essas correntes doutrinárias vinham dos rabinos Hillel e Shamai. Um deles era mais rígido enquanto o outro era mais liberal, ou seja, ele “tolerava” o divórcio por razões insignificantes, como a mulher possuir um dedo torto.

Os religiosos fariseus questionaram Jesus se era lícito repudiar uma mulher por qualquer motivo, mas na realidade o que eles queriam era coloca-lo contra o povo, pois a armadilha consistia em fazer Jesus escolher um lado dentre essas escolas de pensamento para desencadear uma revolta entre os seguidores do outro lado.

Mas Jesus disse que a lei de divórcio concedida por Moisés foi dada por causa da dureza dos corações humanos, e que o propósito original de Deus é que o homem e a mulher venham se unir a fim de não se separarem.

Jesus estava dizendo que os relacionamentos entre homem e mulher não devem ser tratados como uma banalidade, como a busca pelos desejos egoístas e pela objetificação do próximo, como algo descartável, com o descompromisso e com a prática da maldade que leva a mulher ao abandono e à marginalização.

Ou seja, o divórcio é um direito das pessoas que querem se separar, quando há traição, ou quando não há mais amor, porquê se a união do casal não for para o bem e para a paz não há sentido algum de continuarem juntos. Deus chamou as pessoas para viverem em paz, mas o seu propósito é que os relacionamentos homem e mulher carreguem o compromisso e a gravidade de uma união que será vitalícia. Então os judeus, que eram seguidores de Hillel e Shamai, são informados que muito mais importante do que observar as razões que justificam o divórcio é compreender os propósitos de Deus e segui-los.

Eles não queriam tratar de seus problemas interiores mas viviam sob a fachada de homens da moral que cumpriam rigorosamente as exterioridades da lei.

Mas Jesus veio para ensinar sobre a essência das coisas e isso é algo muito mais profundo:

“Ouvistes que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério. Eu, porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela.”

Jesus diz que o adultério não acontece apenas quando se pratica a conclusão do ato do lado de fora mas também quando se alimenta o desejo por tal prática ou quando a pessoa pratica tal coisa na subjetividade dos seus pensamentos.

Ou seja, Jesus está interessado em cuidar das nossas interioridades, das nossas emoções, dos nossos pensamentos, dos nossos sentimentos, da nossa mente, do nosso mundo interior. Ele quer nos treinar para desenvolvermos capacidades que superam em muito a média ponderada e a mediocridade existencial de seres humanos que vivem em estado de pulsão animalesca em seus desejos fora de controle. Ele quer construir dentro de nós uma “catedral” que cresce pra dentro para se tornar a edificação do nosso ser (conforme a visão registrada no livro de Ezequiel).

Isso será possível quando invocarmos a Deus e sujeitarmos os nossos pensamentos a ele permitindo que ele realize essa obra por meio de seu Espírito.

Aquilo que eu alimento tem grandes chances de acabar sendo manifesto na prática como consequência na minha vida.

É por isso que quando se trata de vencer uma situação que pode ocorrer do lado de fora quase sempre as questões que implicam no desembocar dos fatos estão ligadas à aquilo que tem a ver com o lado de dentro.

Temos receio de cair ou cometer um deslize mas a maioria das vezes erramos porquê negligenciamos a tarefa de desenvolver a nossa estrutura interior.

Ou seja, queremos corrigir a parte de fora mas damos pouco valor à parte de dentro, que é ainda mais importante. É por isso que muita gente vive uma vida cheia de tantos arrependimentos e erros recorrentes.

Se quisermos ter a mente de Cristo precisamos meditar em seus ensinamentos até fixa-los em nós como algo que faz parte da nossa vida. Devemos pedir que Deus tome conta do nosso mundo interior e nos ajude a pensar os pensamentos corretos. Assim estaremos aptos para vencer, para realizar a vontade de Deus e treinados quando vier a hora da tentação.

Por causa dos anos vivendo praticamente como um “monge” no que diz respeito à vida de renúncia, resguardo, meditação, oração, jejuns e leitura da palavra eu adquiri uma grande capacidade para saber quando agir e quando não agir, para saber me posicionar, me relacionar, me desvencilhar de problemas, fazer gestão dos males e exercer a sabedoria que pôde melhorar exponencialmente a minha qualidade de vida. Eu adquiri uma elasticidade mental que me ajuda a agir com prudência.

Tudo isso foi fruto do que aconteceu comigo quando eu ainda estava profundamente vinculado à religião “cristã”, às suas “igrejas” e aos seus templos. Apesar da religião com todos os seus problemas eu não posso negar que eu pude me beneficiar de sua parte boa, por causa da oportunidade e do incentivo de me submeter ao processo do discipulado de Cristo, ainda que lá dentro o que existe é a mistura do ensino do Evangelho com as doutrinas legalistas que eles impõe. É um caldeirão que tá cheio de veneno no meio do “caldo” que é servido. Dentro da religião tudo é proibido e tudo te leva pro inferno. Então essa parte ruim que vem das doutrinas, da introjeção de culpas, das ameaças, das mentiras e de toda a pressão que eu me submeti foi o que fez a minha mente adoecer até eu adquirir problemas sérios.

A situação ficou tão grave que eu não conseguia mais entrar em uma “igreja” por causa dos ataques de pânico. Até hoje eu sofro com isso por causa do trauma, que ainda não foi totalmente superado. Eu não tive escolha a não ser me afastar desse ambiente e como consequência acabei me afastando também das pessoas que frequentavam ele. Não tem nada a ver com revolta contra alguém de lá ou algo desse tipo. Eu não to revoltado com nada e com ninguém. É porquê a situação ficou impossível mesmo.

Portanto sozinho e isolado eu não tinha mais contato com a comunidade e o modelo de vida que eu estava habituado até então. Eu entendi que a partir dali eu precisava fazer como Jesus fez e me misturar no meio das pessoas que a religião chama de “pecadores”, vivendo com naturalidade na vida, participando dos círculos sociais e conhecendo gente “normal” com quem eu possa receber e dar apoio, estabelecer amizade, ter uma convivência e etc.

Jesus foi chamado de beberrão e amigo de pecadores.

Eu não me desliguei do ambiente religioso e comecei a sair para as festas e as baladas com a finalidade de passar o rodo nas mulheres.

Grande parte das pessoas vai pra balada na intenção de pegar gente. Eles querem se envolver com alguém e trocar fluídos senão a noite não valeu a pena.

Já a minha finalidade sempre foi e continua sendo resolver o meu caos que decorre da situação congelante que é ficar sozinho, isolado, sem amigos, sem lazer, sem entretenimento e etc, já que os círculos de convivência eclesiásticos que eram familiares a mim se tornaram impossíveis de frequentar. Então eu saio pra encontrar pessoas onde elas se reunem. Isso me ajuda a não ser consumido pelo tédio e pela solidão.

É claro que acaba acontecendo de eu me envolver com alguém uma vez ou outra mas normalmente é quando eu nem to procurando. Você acaba se interessando por alguém em algum momento ou você acaba tendo uma relação casual que não era esperada.

Mas a minha finalidade é evitar os relacionamentos casuais justamente para poder me preservar das bad-trips. Porquê já faz muito tempo que eu entendi que os lances casuais normalmente não compensam. É como fumaça nos olhos e areia nos dentes. Além disso você pode perder todo o seu foco, sua paz e sua energia.

Provérbios diz:

“Não entregue a tua força às mulheres”

As mulheres que dizem que querem apenas um lance casual são as primeiras a começarem exigir uma atenção que eu não tenho para dar e nem sinto vontade. Eu quero resolver os meus problemas e não criar mais deles. Eu quero andar com a minha consciência em paz e não causar o resultado do desacordo. Me dói e me consome ver alguém sofrendo por algo que eu posso ter contribuído de alguma forma. Por isso eu tive que aprender a me desvencilhar das investidas femininas, mesmo quando há muita insistência ou mesmo quando elas afirmam estarem dispostas a ter apenas um lance casual.

Então eu ando sem neuroses caso eu acabe tendo um lance casual em algum momento, mas também ando procurando evita-los para não aumentar os meus problemas, até que eu encontre alguém que combine comigo e tenha uma afinidade razoável para que justifique a mudança do meu status de solteiro.

Parte da minha meta quando eu saio pra rua ou qualquer ambiente social é não pegar ninguém. Meus pensamentos não estão voltados para essa finalidade.

Eu vou pra festa ou pros eventos é pra fazer amigos e amigas, me entreter, estabelecer relações humanas e estar perto das pessoas que eu gosto e das pessoas que eu quero me conectar.

Se fazendo isso e tendo à disposição vários recursos sofisticados em minha mente eu já enfrento as dificuldades que eu enfrento, eu fico imaginando como uma vida entregue aos seus próprios desejos pode ser avassaladora para quem não possui o mesmo preparo. O estrago pode ser grande na vida de alguém que se encontra perdido, à “deriva” e desorientado. Sei que muitas pessoas estão sofrendo aquilo que ninguém fica sabendo.

É por isso que eu to escrevendo esse texto.

Eu quero que vocês encontrem caminhos de vida para vocês e também que vocês ajudem outras pessoas que estão precisando dessa direção. Nós só conseguiremos viver com a qualidade de uma vida pacificada se tivermos também liberdade e equilíbrio.

Viver uma vida pra ser consumido pelos males dos prazeres e desprazeres noturnos está longe de ser uma vida com qualidade. Viver ameaçado e oprimido pelas proibições da religião também é muito ruim.

Antes de me converter e eu sempre era arrastado para uma vida desregrada.

Mas após fazer parte do sistema religioso eu fui perdendo completamente a minha vida social. A minha ocupação passou a ser as atividades que a gente realizava pelo ministério e o lazer também sempre envolvia as pessoas de lá. De modo que a sobrecarga de atividades por conta desse desequilíbrio me levava ao cansaço e ao esgotamento. Terça-feira era o culto de terça, quarta as visitas de evangelismo, quinta tinha os ensaios, sexta estudo bíblico, sábado culto de jovens, domingo escola dominical e culto principal, então não sobrava tempo pra mim fazer mais nada.

Não podemos depender dos sistemas fechados mas sim da provisão de Deus para obter uma vida com qualidade. De modo que é a falta dessa direção que nos faz errar na medida das coisas. Se nós permitirmos ser treinados por Deus encontraremos as vias que nos levam ao ponto certo e que enchem a nossa vida de prazer e gratificação. Não são as privações que resolvem o problema da alma. Mas é necessário despender tempo para a reclusão a fim de buscar a Deus pois isso não seria possível no meio do tumulto.

Jesus fazia isso. Ele alternava entre seus momentos onde se misturava com as pessoas abraçando as multidões e os seus momentos de reclusão que ele separava para orar, quando ele se isolava e não queria mais ver ninguém. Outras vezes ele levava consigo também alguns discípulos, os ensinando esse procedimento.

Jesus também foi tentando de todas as formas mas ele nunca cedeu à tentação. Nós podemos até errar as vezes mas podemos também encontrar em Deus a força para vencermos e a possibilidade de aprendermos com os nossos erros para melhorar-mos cada vez mais.

Dentre os motivos que nos levam a cometer um erro do qual iremos nos arrepender nem sempre tem a ver com os lugares e as pessoas que estão neles mas sim com a nossa independência em querer viver longe de Deus e a pressa em dar vazão aos nossos desejos mais escusos por causa da nossa falta de preparo e de disciplina espiritual.

É óbvio que existem lugares que podem fazer muito mal para uma grande quantidade de pessoas. Eles devem ser evitados. Mas após a reclusão e o preparo intensivo podemos colher as recompensas. Poderemos entrar em vários lugares da forma certa: Influenciando ao invés de sermos influenciados, iluminando ao invés de sermos arrastados para a escuridão, dando sabor e preservando ao invés de fazer parte do processo que causa o “apodrecimento”.

Eu quero convocar vocês para andar nesse espírito e nessa fé.

Vocês serão os faróis de Deus vivendo uma vida com propósito, tendo a deliberação de agir sob a instrução e o comando do Deus criador, com a ousadia dada pelo seu Espírito, adentrando em diversos lugares com toda a naturalidade, com cara de gente “normal”, sem julgamentos e sem preconceitos, sem medo de se “contaminar”, aplicando os princípios de Jesus na manifestação de seus atos e comportamentos, sem ser chato e legalista e sem ficar falando do nome Jesus o tempo todo porquê Jesus não falava de Jesus, ele ensinava a viver. Não são discursos que farão o mundo crer. Não é a pregação articulada que vai gerar um convencimento persuasivo. As pessoas só se interessarão se eles verem algo diferente sendo manifesto na sua vida e aí então eles vão querer entender de onde vem isso que você carrega dentro de ti. Nesses momentos você terá a oportunidade de explicar mais detalhadamente a razão da sua fé.

Vocês não serão conhecidos por causa de um tipo específico de vestuário e nem por um certo tipo de linguajar, cacoetes, expressões ou quaisquer outras “exterioridades” assim como se diferenciam vários grupos religiosos do cristianismo.

Vocês serão conhecidos principalmente por carregar o amor de Deus como uma arca viva.

Como pessoas perdoadoras no meio de uma geração vingativa, como justos no meio de homens maus. Vocês andarão cheios de compaixão no meio de pessoas frias, insensíveis e sem esperança, e estarão abençoando com a boca enquanto eles estarão maldizendo. Vocês aprenderão a servir e a dar a mão onde existem pessoas que querem explorar e tirar proveito dos outros.

Essa é a marca do discípulo:

“Nisto todos conhecerão que vocês são meus discípulos, se vocês amarem uns aos outros.”

Jesus disse também:

“Ouçam, eu os envio como ovelhas no meio de lobos. Portanto, sejam espertos como as serpentes e simples como as pombas.”

Dessa forma vocês se infiltrarão em todos os lugares, ambientes de convívio, onde quer que existam pessoas: Ambientes corporativos, ambientes acadêmicos, ambientes sociais, “igrejas”, eventos, clubes, academias, organizações e etc.

A cerca de algum tempo eu já vinha enfrentando dilemas a respeito de continuar ou não escrevendo os textos por causa da pressão que estava sobre mim e da incerteza sobre o impacto que eles estariam causando. Eu estava muito desanimado e cabisbaixo quando de repente algo explodiu dentro de mim renovando o meu ânimo e me dando força para continuar. Um trecho da bíblia se acendeu na minha mente e eu me lembrei da ordem de Deus a Josué na conquista de Jericó, que era para marchar ao redor das muralhas da cidade. Eu senti que a ordem de Deus para mim era “continuar marchando” pois as muralhas vão cair e a conquista será triunfante.

Enquanto o povo marchava sob a ordem de Josué aparentemente nada acontecia, até que depois de 7 dias fazendo isso sob o comando o povo gritou e as muralhas desmoronaram.

As “muralhas” vão cair e nós vamos tomar a cidade. Vamos “invadir” vários locais, destronar poderes espirituais de dominação, saquear o reino das trevas, espalhar a mensagem do reino de Deus, mostrar a luz do verdadeiro Evangelho sendo praticado em nosso tempo e alcançar pessoas aflitas e desesperadas.

A minha vontade é que, se possível, entre nós haja cada vez mais comunhão, conexão, comunicação, organização e alinhamento para ajuda mútua e suporte para suprir as nossas maiores necessidades.

Portanto sintam-se livres para terem acesso a mim.

Faz muito pouco tempo que eu consegui interpretar várias partes das visões que eu tive há mais de uma década, quando eu era ainda um jovem que disse: “eis-me aqui Senhor, eu sou totalmente teu, faça o que quiser comigo”. Eu passei a viver imerso em comunhão devocional, andando com Deus, vivendo nos mundos do Espírito. Eu passava dias inteiros jejuando e orando quando pude viver experiências como aquelas que viveram os profetas de Deus e os apóstolos de Cristo. Essas visões me deixaram perplexo por muito tempo, por causa de vários elementos que eu não entendia o significado e não sabia interpretar. Mas agora eu consigo entender muito mais claramente por causa dos rumos que a minha vida tomou sem eu ter planejado e porquê tudo que eu venho interpretando das visões está alinhado com a palavra de Jesus. Agora tudo está fazendo sentido pra mim.

Eu fui aprendendo ao longo do tempo depois de passar por tanta confusão e sofrimento que o “cristianismo” e a religião “cristã” são antros de prostituição espiritual pois o sistema religioso perverte a mensagem simples do Evangelho e replica prosélitos que propagam os interesses do diabo.

Já são 20 milhões de pessoas no Brasil que deixaram de frequentar esses lugares por causa de tantos abusos e de tantos traumas, mas que ainda assim professam sua fé em Cristo e querem viver seus princípios. Eles só não querem saber de religião e de pastor ou não encontraram um lugar onde se sintam acolhidos e respeitados. Não encontraram um lugar sério onde podem confiar.

Essas pessoas são chamadas de “desigrejados” de forma perjorativa por líderes da religião e pastores que nunca entenderam qual é o significado de igreja. Esses acreditam que igreja é um lugar mas igreja é uma qualidade de ser, existir e viver. A igreja de Jesus não depende de nenhum CNPJ ou de nenhuma instituição denominacional. A igreja de Jesus sempre existiu apesar do cristianismo e não está delimitada aos seus muros. A igreja de Jesus só aquele que sonda as mentes e os corações conhece e sabe qual é. Ou seja só o próprio Deus pode definir. Essa igreja será revelada no dia que acontecer a separação do joio e do trigo, no dia que as intenções secretas do coração das pessoas forem reveladas. Então muitas surpresas acontecerão.

O principal líder dessa igreja sem placa e sem instituição é o Caio Fábio. Ele tem dedicado a sua vida à pregação do Evangelho desde os anos 70. Mas não há um dono e uma hierarquia de poder. O líder é o Espírito de Deus, que sopra como quer e atravessa as burocracias humanas e suas instituições para realizar a sua obra de forma orgânica, atingindo os corações humanos independente da vontade do clero religioso e suas autoridades.

Independente se você está dentro ou fora do sistema religioso eu te convoco pra andarmos juntos nesse Espírito do Evangelho simples, do ensino verdadeiro, sem falsificação. Dessa forma poderemos frutificar para Deus e realizar sua vontade nesse mundo caótico.

Nós vivemos em um mundo onde quase nada é 100% ideal portanto devemos aprender a extrair tudo de bom que a gente consegue daquilo que inevitavelmente poderá ter também muitas coisas ruins.

A religião é um local onde é possível aprender a palavra de Deus mas é também um grande campo missionário onde as pessoas que estão lá dentro precisam ser ensinadas pois vivem em estado de confusão, de escravidão e manipulação.

Vocês que são líderes e que ensinam a palavra no lugar e na posição que Deus os colocou, eu os encorajo a pregarem a verdade sem medo algum. Vão em frente, preguem, anunciem.

Os que estão começando agora continuem crescendo nesse processo, aprendendo com Jesus, conhecendo sua palavra e aplicando na vida os seus princípios. Então você vai experimentar os milagres, a provisão de Deus e conhecerá o seu poder de perto, não como quem ouve falar, mas como quem tem visto a manifestação gloriosa de Deus abraçando a sua vida.

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